Bom dia!
Conheci Andressa Roveda num evento para startups de educação. Foi conexão imediata. Como jornalista e também como mãe de um menino portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), compreendi em poucos minutos o potencial de impacto da tecnologia desenvolvida pela empresa da qual a neuropsicóloga é co-fundadora: V.E.R.A, um assistente virtual que consegue, através do movimento ocular, fazer uma triagem de crianças autistas. E por que isso é tão revolucionário?
Porque muitos milhares de crianças autistas, sobretudo as que têm autismo leve, estão “perdidas” em salas de aula do país inteiro sem receber o atendimento que poderia transformar a vida delas. Estima-se que existam no Brasil entre 2 e 4 milhões de portadores de TEA. Mas apenas 3 mil (0,15% deles!) são diagnosticados e assistidos em suas necessidades.
Meu filho pulou de escola em escola – e de consultório em consultório – até chegar à psiquiatra que conseguiu fechar seu diagnóstico. E ter um diagnóstico é fundamental para que os pais e os professores saibam como lidar com a criança. Uma orientação adequada na infância pode fazer toda a diferença na vida de um autista – e na família dele.
Por isso, é com imensa alegria que destaco na edição de hoje a reportagem de Amanda Nunes Moraes, sobre a V.E.R.A (Virtual Empathic Robot Assistant). O desenvolvimento de uma tecnologia dessas no Brasil é uma grande notícia num mês dedicado às campanhas de conscientização sobre o autismo: o Abril Azul.
Andressa concedeu entrevista falando de Dubai, nos Emirados Árabes, onde está a convite do governo para implementar a tecnologia nas escolas de lá. No Brasil, a solução começou a ser testada em escolas de Florianópolis. E fico na torcida para que possa chegar logo às escolas do país inteiro, acelerando o processo quase sempre difícil até o diagnóstico. E, principalmente, abrindo oportunidades para os autistas. Como todos nós, eles têm dificuldades e habilidades. Se aprendermos a lidar com as dificuldades, temos muito a ganhar com suas habilidades.
Boa leitura!
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