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HAVERÁ FANTASPORTO NO HARD CLUB DE 26 DE ABRIL A 4 DE MAIO

Apesar de nos mantermos em Estado de Emergência até ao final de Abril, só mesmo no passado fim de semana, o Governo anunciou o arranque de uma terceira fase de desconfinamamento, a qual permite reabrir as salas de cinema, no entanto, com regras bastante rígidas.

O risco que assumimos, em anunciar há mais de um mês o festival valeu assim a pena. Vai haver FANTASPORTO a partir de 26 de Abril e até 4 de Maio no Hard Club.

Este será assim o primeiro grande evento cultural a realizar-se em Portugal, pós o último lockdown. É a 41ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto, um dos festivais de maior impacto internacional que Portugal recebe anualmente. Vão existir naturalmente mudanças, como menos lugares por sessão, um intervalo maior entre as mesmas, horários bem diferentes do habitual, sobretudo aquele que obriga as salas a encerrar as portas às 22.00h, ou a impossibilidade de existirem projecções aos sábados e domingos.

Convidados, praticamente só os portugueses, até porque, por exemplo, os júris internacionais que fizeram o seu trabalho online e reuniram posteriormente por zoom, decidiram já os prémios a atribuir, enfim, situações diferentes a que a pandemia obrigou. Também a mudança do festival do Rivoli para o icónico Mercado Ferreira Borges, espaço emergente da chamada Revolução Industrial, será um garante para que haja uma continuada renovação de ar, muito embora o uso de máscara continue a ser obrigatório. De qualquer forma poder-se-á ver de novo bom cinema, desde o mais recente, aos clássicos, desde os filmes de terror, aos dramas e documentários bem realistas, poder-se-á beber um copo e, ali almoçar ou jantar. Se estiver bom tempo usar-se-ão também a duas esplanadas existentes no espaço. Haverá ainda uma ampla área multiusos com iniciativas várias com exposições, conferências de imprensa ou apresentações de livros, e uma permanente animação diversa.

Os habituais passes de participante para todo o festival continuarão a ser vendidos a 50€, tal como os bilhetes para cada sessão (5€) que estão já à venda online na Ticketline.

Desejos assim de um bom Festival e vá mesmo ao Fantasporto 2021.

“MORTE EM VENEZA” DE VISCONTI ABRE OFICIALMENTE O FANTASPORTO 2021 NA SEGUNDA FEIRA

Logo na sessão de abertura, dia 26 pelas 19.30h, e como raramente tem acontecido, o Festival abre com um clássico, um filme considerado pela revista inglesa “Sight and Sound” como um dos 10 melhores da história do cinema, “Morte em Veneza” do genial Luchino Visconti. Um filme que o Festival quer homenagear, tal como o seu realizador, dado que celebra-se este ano o 50º aniversário da sua produção.

Haverá nesta abertura convidados, personalidades da cultura, da politica, da economia, pelo menos aqueles que não terão medo de entrar numa sala de cinema, nestes tempos em que vivemos.

Ficam aqui algumas notas sobre MORTE EM VENEZA

Procurando recuperar a saúde em Veneza, o compositor Gustav von Aschenbach, no auge da sua carreira, fica obcecado pela figura de um adolescente, Tadzio, que passa férias com a família.

É difícil saber qual o elemento que transforma este filme de Luchino Visconti numa obra-prima que atravessa os tempos com admiração e perfeição. Se é a adequação da música de Gustav Mahler, intensamente poética e trágica, às personagens e história tirada do romance do alemão Thomas Mann, publicado em 1913. Ou se é o trabalho magistral de realização de Luchino Visconti ao basear a sua personagem principal precisamente em Mahler – na história original trata-se de um escritor- ao contar a obsessão do aristocrata que sabe estar a caminho da morte e sente a nostalgia de perder a visão da Beleza simbolizada pelo adolescente Tadzio. Ou até se é a própria cidade como Veneza, também ela símbolo do refinamento do passado, que se vai afundando irremediavelmente.

No protagonista, está Dirk Bogarde, um actor hoje quase esquecido, na altura um dos maiores do cinema britânico, conhecido por “The Servant, “Accident” ou “Modesty Blaise”, todos de Joseph Losey, ou “A Tale of Two Cities”de Ralph Thomas. Com ele estão Marisa Berenson, actriz de “Barry Lyndon” de Kubrick ou “Elas” de Galvão Teles, Silvana Mangano, de “Riso Amaro” ou “Dune” de Lynch, e o jovem Bjorn Andresen, no papel do enigmático adolescente, completam o elenco.

SESSÕES A CONCURSO A PARTIR DAS 13:00H

O Festival inicia-se logo pelas 13:00h com a antestreia mundial de uma longa metragem realizada no Porto de seu nome “Toponimia”

Toponímia- As Memórias do Porto de António Pinto está a concurso no Prémio de cinema português.

Pelas ruas do Porto, uma viagem num lento mas panorâmico combóio para o passado. Um legado de costumes e ofícios antigos que começaram a entrar em desuso e um documento sobre a memória coleciva do Porto, representada por Alfredo, uma personagem imaginária e onírica. A nostalgia do tempo passado em confronto com evolução do tempo, a marcar vidas.

(Título Original : Toponímia- As Memórias do Porto. País: Portugal. Realização: António Pinto. Argumento: Stephane Oliveira. Actores: Carlos Gomes, António Pinto. Duração: 82’)

Pelas 15.00hs abre a Secção Oficial Competitiva de Cinema Fantástico com o muito esperado Ten Minutes to Midnight de Erik Bloomquist, um filme vindo dos Estados Unidos no qual uma radialista com um programa nocturno, Amy Marlow, fica presa na estação com os colegas e o dono da estação, durante uma violenta tempestade e depois de ter sido mordida por um morcego com raiva. Para tudo se tornar pior, está para ser substituída no programa por uma mulher mais jovem que confronta e chega a morder. O guarda da estação está constantemente à procura de sintomas nela. Amy começa a duvidar do que vê, faz ou pensa. Com Caroline Williams (“Texas Chainsaw Massacre 2”).

Às 17.00h será a altura de ser poder ver, na Abertura Oficial da Semana dos Realizadores | Prémio Manoel de Oliveira o filme Paper Spiders de Inon Shampanier, também dos Estados Unidos, um drama sobre saúde mental, um tema extremamente actual.

Mãe e filha mudam para uma casa nova. Em breve, a mãe começa a ter problemas depois de o vizinho, Brody, ter esbarrado o carro na árvore do jardim. Num crescendo, a mulher entra numa espiral, convencida de que o vizinho as espia constantemente. A filha, além dos problemas habituais de lidar com o fim da asolescência, duvida da sanidade da mãe. Com interpretações notáveis de Lili Taylor, actriz nomeada para 3 Emmy’s, e Stephania La Vie Owen, conhecida de “The Lovely Bones”

No dia 27, terça-feira, logo às 13.30 será a vez da exibição da selecção de curtas-metragens portuguesas aqui na presença de quase todos os realizadores dos filmes, bem como das suas equipas técnicas e artísticas.

É o Fantasporto já a velocidade de cruzeiro e que nos acompanhará até ao próximo dia 4 de Maio.

Uma oportunidade para ver bom cinema e não perder nenhuma sessão, até porque, este ano, repetições não vão existir, e os filmes a apresentar terão aqui (quase todos), a única oportunidade para serem vistos em Portugal.

BILHETES

Os bilhetes e Cartões livre-trânsito estão à venda na Ticketline e nos locais habituais
Durante o evento, estarão à venda na bilheteira do Hard Club

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