Saudações calorosas diretamente do meio da frente fria que refresca esta nossa época pré-natalícia.
Esta é oficial e definitivamente a penúltima edição da sexta temporada desta vossa modesta newsletter. Mesmo.

Vou ser honesto, tenho planeado para a última edição uma retrospetiva do último ano, como já fiz noutras temporadas (ex: na quarta e na quinta), uma espécie de súmula da temporada que passou.

Essa retrospetiva é exaustiva e trabalhosa e tem vindo a ser procrastinada há umas semanas, o que causa esta situação curiosa: quanto mais tempo demorar a fazer a edição retrospectiva, mais edições vão ter que ser “restrospetivadas”, enfim, eventualmente vou ter que parar de procrastinar e acabar a temporada.

Posto isto, segurem-se, porque vem aí mais uma edição pejada de conteúdos televisivos, que é a minha forma habitual de procrastinar. 
 

Mas para começar, deixo-vos com esta pérola, já com quatro anos, desenvolvida pela Faber-Castell, a conhecida marca alemã de material de escritório e para artistas, que documenta a forma como são produzidos os seus lápis. Desfrutem.

Se tiverem tempo, explorem o canal de Youtube da marca, que não se vão arrepender.

Montes de Sugestões Avulso

Para começar, duas séries: The Patient, uma minisérie com Steve Carrel, já está disponível na Disney+ e Three Pines, com o grande Alfred Molina, na Amazon Prime.

Depois, dois filmes: um filme à séria para ver no cinema e outro muito parvo, inspirado em factos reais, para ver em casa.

O primeiro, a estreia atrás das câmaras de Jesse Eisenberg, que acumula os créditos de escrita deste When You Finish Saving the World com a mítica Julianne Moore e aquele puto do Stranger Things.

O segundo é um filme sobre um urso que consumiu quantidades copiosas de cocaína, com o malogrado Ray Liotta — Cocaine Bear.

Lembram-se do original de Willow, do Ron Howard, (em português — Willow, Na Terra da Magia, para as pessoas já saberem ao que iam) dos idos de 1988, com o jovem Val Kilmer, pois bem, Willow está de volta, com um universo expandido, em formato de série na Disney+, e diz que é bom! Experimentem e depois digam-me o que acharam.

Depois de nos deleitarem com o rapto natalício de Kevin Bacon, os Guardiões da Galáxia prometem regressar uma última vez às salas de cinema, no seu terceiro volume, em maio de 2023.

Cá por casa

NA TV

› Wednesday, temporada 1 — ao que parece, a parceria do mestre Tim Burton com a Netflix está a ser um sucesso. De facto, a série que aqui antecipei em fevereiro do ano passado não desaponta. Uma espécie de Nancy Drew em Hogwarts ainda mais gótica, apesar de apontada para um público mais jovem, está carregadinha de excelentes personagens e, apesar de terrivelmente previsível, veio para ocupar o lugar da Sabrina nos nossos corações negros.

› Andor, temporada 1 — um trabalho de qualidade superior e, apesar da falta de batalhas com naves espaciais, talvez a melhor série do universo Star Wars na Disney+.

› Awkwafina is Nora From Queens, Temporada 2 — uma temporada que não desaponta e que leva Nora numa jornada rocambolesca, carregadinha de estupefacientes, que culmina num episódio tocante, em plena pandemia.

› Anne Rice’s Interview With The Vampire, temporada 1 — apesar de ser fã de longa data dos escritos da malograda Anne Rice, e de ter visto inúmeras vezes o clássico de Neil Jordan, fiquei alegremente surpreendido por esta abordagem fresca das personagens e ansioso por saber mais sobre o Universo Imortal, que pretende juntar os restantes trabalhos da autora, como a saga da família Mayfair, debaixo da alçada da AMC. 

Pronto, já empatei o suficiente.
A TS regressa para as despedidas dentro de 15 dias. 

Até lá, deixo-vos com o trailer da derradeira aventura do arqueólogo mais famoso do mundo, Indy regressa em junho com Indiana Jones and the Dial of Destiny, acompanhado da afilhada, Phoebe Waller-Bridge e de António Banderas.