Rihanna e a receita anti-burnout 
Depois de anos afastada dos palcos, a diva pop fez seu retorno no último domingo, durante o intervalo do Super Bowl. No período longe das atividades como cantora, Rihanna nunca ligou para as críticas ou para a cobrança excessiva dos fãs por um novo álbum, um novo show, um novo hit. Pelo contrário, sempre foi ela quem ditou o ritmo de sua carreira, fazendo pausas quando queria e reservando o devido espaço para a vida pessoal. O frisson ao redor de seu nome hoje gira em torno do fato de Rihanna talvez ter a receita perfeita para mulheres evitarem o tão falado burnout. Será? Seja como for, suas estratégias merecem estudo. TERRA (pt)

 O papo do vape 
Se a gente quer um papo polêmico, comecemos pelo uso dos vapes - os cigarros eletrônicos que caíram nas graças dos jovens nos últimos anos. Enquanto para muitos eles são considerados uma forma de reduzir danos, também há um aumento significativo nos relatos de problemas por conta da vaporização — principalmente doenças pulmonares e por aí vai. Embora pareça contraditório, vaporizar maconha ou qualquer outro concentrado canábico pode até ser uma atitude benéfica - se o usuário souber escolher o melhor equipamento e a prática. De novo, tudo muito polêmico. ELÁSTICA (pt)

 A linha tênue entre a carreira de CEO e a vida de DJ do chefão do Goldman Sachs 
A história de David Solomon, chefão do banco americano Goldman Sachs, se divide entre a rotina do escritório e a vida noturna no comando de picapes de música. O executivo foi o único DJ autorizado, por exemplo, a remixar o hit de Whitney Houston “I Wanna Dance With Somebody ", graças à relação do banco com a gravadora que detém os direitos das músicas da cantora. Tudo muito confuso? Vale a leitura dessas bios que tiram a gente da zona de conforto e parecem ficção. NY TIMES (en)

 Por que todo mundo, de repente, se sente uma farsa 
De uma hora pra outra, o termo “síndrome do impostor” tomou conta de todos os discursos de autoajuda e empoderamento feminino espalhados por aí. Hoje em dia, soa até como arrogância você dizer que não se sente uma verdadeira farsa no trabalho. O que normalmente não vemos é o que o termo ofusca: o racismo estrutural e a desigualdade de gênero que fazem com que, majoritariamente, mulheres se sintam culpadas pela falta de avanço na escada do poder. NEW YORKER (en)

E se o Carnaval me causar ansiedade?
Depois de 2 anos de medidas restritivas, este Carnaval promete ser uma das edições mais fervorosas da história (a de 2022 nem conta pra muita gente). A ansiedade para a versão 2.3 da festa é tamanha que muitos começaram a se preparar para o fervo no final do ano passado. Dá pra acreditar? Dá-lhe glitter, hot pant e adereços brilhosos pra galera que vai botar o bloco na rua. Mas e se, no meio de tudo isso, a gente vivesse aquele mix de emoções? Um pouco de euforia, um tanto de ansiedade. Por aqui, reunimos boas leituras para quem também sofre, quando na verdade queria se divertir.

Carnaval faz bem (e muito) pra saúde - a gente só precisa se lembrar disso
A ansiedade para a folia é justificável. São inúmeros os benefícios que a festa traz para a saúde. Beijar na boca, por exemplo, libera diversos neurotransmissores que aumentam a sensação de bem-estar e de felicidade. E o que falar dos benefícios que remexer o esqueleto traz para o ser humano? Se mesmo assim, a ansiedade ficar, lembre-se que um dos benefícios não-tão-óbvios do carnaval – e que quase ninguém fala sobre – é sobre a oportunidade de reservar 4 (para alguns até 5) dias da agenda para apenas ouvir o "tic tic tac" do tambor ou do descanso. Numa sociedade em que a performance e o trabalho excessivo levam as pessoas ao esgotamento, ter tempo para "viver e não ter a vergonha de ser feliz" é quase um ato revolucionário.

Estar atento e forte aos gatilhos da comparação
E por falar em sociedade da performance, é preciso ter cuidado para não transformar a folia em competição de "melhores looks” e de “melhores rolês". Sim, a ansiedade para a festa é forte e, se combinada com a pressão na busca pelo “carnaval dos sonhos”, só piora. Esse combo faz com que uma sensação negativa do famoso F.O.M.O. (fear of missing out) cresça até mesmo dentro do coração dos foliões mais experientes. Não se esqueça: a melhor fantasia é ser livre.

Deixe os detalhes de lado, vamos viver do nosso jeito
Para fugir desse ciclo e não transformar o carnaval em mais uma pressão, uma dica valiosa é exercitar a criatividade. Que tal aproveitar a folia para colocar em prática técnicas manuais de artesanato? Criar seu próprio look com o que se tem em casa, por exemplo e dar origem a, quem sabe, um novo hobby? Lembre-se de viver o real.