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Contém 36 fontes de informação. Tempo de leitura: 10 minutos
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The Shift, agora em streaming, uhu!
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Muita gente nos pergunta como fazemos a The Shift.
Com muita conversa, insights, fontes bacanas e um bocado de risadas. Aí pensamos, por que não abrir a "reunião de pauta"?
Dessa ideia nasceu The Shift, o podcast, que estreia esta semana, em parceria com a rede B9, e patrocínio da Embratel. O piloto está no ar (ouça aqui) e toda quarta-feira tem episódio novo. Esperamos que gostem!
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As novas métricas da transformação
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Os programas de transformação dos negócios há muito se concentram na melhoria da produtividade, usando uma abordagem focada em ter empresas que funcionem melhor e mais rápido, pelo menor custo. O problema é que essa abordagem deixou de ser suficiente.
A disrupção habilitada pelas tecnologias digitais está atingindo setor após setor, pressionando as empresas existentes a repensar, com urgência, quem e o que são. Nesse contexto, liderar uma transformação bem-sucedida exige muito mais do que apenas escolher os movimentos certos. A transformação que reformula uma organização para o futuro requer um realinhamento de expectativas, processos e cultura.
Exige, sobretudo, um programa intenso, bem gerenciado e que permeie toda a organização com vistas a melhorar o desempenho e a saúde organizacional. E seus resultados devem sempre ser medidos. A Mckinsey desenvolveu uma metodologia de análise que destaca quatro indicadores capazes de ajudar as empresas a maximizar suas chances de sucesso na transformação digital. São eles:
- Escopo abrangente - Empresas de sucesso transformam todo o negócio, em vez de restringir a transformação a unidades ou funções de negócios individuais. Um escopo mais abrangente aumenta as chances de criação de oportunidades para geração de valor.
- Movimentos rápidos e frequentes - Em transformações bem-sucedidas, as empresas "saem da caixa" e convertem sua explosão inicial de geração de ideias em um plano viável, de rápida execução.
- Boa saúde organizacional - As empresas saudáveis valorizam o engajamento desde o primeiro dia - adotam normas de transparência e incentivam o diálogo desde o início. Em outras palavras, estabelecem metas claras e mensuráveis de saúde organizacional em conjunto com seus objetivos financeiros.
- Aspirações crescentes - As empresas que obtêm as transformações mais bem-sucedidas frequentemente desenvolvem suas aspirações, tornando-as mais agressivas à medida que a transformação avança, realizando mais do que pensavam possível desde o início.
Em uma entrevista exclusiva concedida à The Shift, a escritora e consultora Charlene Li, que acaba de lançar o livro The Disruption Mindset: Why Some Businesses Transform While Others Fail, afirma que as empresas devem trazer a disrupção para o coração do negócio e envolver toda a organização no entendimento de quem serão seus clientes/consumidores futuros, o que pode ditar a mudança radical do modelo de negócio atual. Se não leu, confira.
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11 indústrias impactadas pelo mercado meatless
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O movimento "meatless", que abrange a oferta de alternativas à carne de origem animal - proteína animal produzida em laboratório; carne derivada de proteína vegetal, e até opções baseadas em insetos -, também conhecido como indústria de substitutos de carne, ganhou tanta força nos últimos anos que já impacta 11 outras indústrias, segundo levantamento da CB Insights: do fast-food, com seu hambúrguer à base de plantas, até o mundo da moda, passando por fármacos e beleza.
O mercado global de substitutos de carne foi avaliado em aproximadamente US $ 11,92 bilhões em 2018 e deverá gerar cerca de US $ 21,23 bilhões até 2025, com um CAGR de cerca de 8,6% entre 2019 e 2025, de acordo com a Zion Market Research.
Nos últimos meses, grandes produtores de alimentos como Tyson, Smithfield, Perdue, Hormel e Nestlé aderiram ao movimento sem carne, encorpando as estatísticas. Analistas projetam que só o mercado de alimentos à base de plantas e de carne criada em laboratório poderá valer até US$ 85 bilhões até 2030.
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Uma grande caminhada para a humanidade
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Na manhã do dia 18 de outubro, as astronautas da NASA, Christina Koch e Jessica Meir, fizeram história ao sair sozinhas da Estação Espacial Internacional, realizando a primeira caminhada espacial só de mulheres. O vídeo que escolhemos mostra apenas um trecho da caminhada, mas é possível rever as 7 horas e 17 minutos, tempo total passado por Christina e Jessica no espaço, consertando uma unidade de energia que estava defeituosa, transmitidas ao vivo pela NASA.
A NASA tem 38 astronautas em atividade, e 12 são mulheres. Mas a caminhada teve que ser adiada em março por falta de traje espacial adequado para uma delas (a parte superior do traje espacial). O fiasco do traje é uma boa metáfora do problema enfrentado pelas mulheres em todos os ambientes de trabalho, como bem apontou a Quarz. Da temperatura do ar-condicionado no escritório, aos trajes espaciais, ainda temos muito o que fazer para garantir diversidade.
Historicamente, o mundo já teve 564 viajantes espaciais, mas apenas 65 são mulheres. Dessas 65, 14 norte-americanas e uma russa foram as únicas astronautas a fazer caminhadas espaciais nos últimos 35 anos. Christina e Jessica foram as únicas a sair desacompanhadas. A inspiração que faltava para garotas e jovens mulheres escolherem mais carreiras em tecnologia.
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Um terno branco disruptivo
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A ruptura é uma constante que atinge todos os negócios, em todos os mercados. Nunca é demais repetir. A tecnologia acelera, disrupta e impacta as empresas. Adotar automação para não perder produtividade e velocidade é obrigatório em vários segmentos. Cabe aos CEOs entender como equilibrar esse movimento com a reorganização da sua força de trabalho, recapacitando-a para atuar no cenário futuro.
A reflexão é do escritor de livros de negócios Daniel Akst que, em um artigo para a Strategy & Business, usa um jeito divertido de alertar para o problema: convidar os CEOs a assistir o filme clássico de 1951 chamado The Man in the White Suit, estrelado por um Sir Alec Guiness muito jovem.
O filme é uma parábola sobre os efeitos arrasadores e transformativos da tecnologia sobre os mercados. Guiness é um inventor que descobre como produzir um tecido que não suja, não rasga e dura virtualmente para sempre. Os efeitos disruptivos da invenção custam a ser percebidos por ele, que acaba sendo perseguido pela indústria textil e os sindicatos de trabalhadores.
A história voltou para o Século 21, adaptada como peça de teatro, que desde 26 de setembro é exibida no Wyndham’s Theatre, em Londres.
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As implicações da "Indústria 4.0"
A tecnologia não é o único componente da transformação digital. Participe da conferência iTalks 2019 (5/11/2019, das 8h30 às 17h00) e confira os relatos das empresas e suas jornadas de transformação digital. Na agenda, a visão dos especialistas e as experiências de companhias como Ambev, Ericsson, Veloce, Metalsa, Supergasbras e Peerdustry!
Garanta sua vaga!
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Hora de hackear a cultura organizacional
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A cultura corporativa é ainda uma das grandes barreiras a serem vencidas na direção de levar as empresas para economia digital. Cabe aos CEOs envolver toda a companhia e comandar a estratégia, mas segundo o Gartner, os CIOs (Chief Information Officers) podem virar “hackers culturais”, promovendo ações que quebrem a resistência e os vieses internos, na TI e nas áreas de negócios.
Mas afinal o que são hacks culturais? A Vice-Presidente e Analista do Gartner, Mary Mesaglio, explica que a ideia é "encontrar pontos vulneráveis na cultura e transformá-los em mudanças reais que permanecem e suportam o dia a dia das organizações rumo ao futuro na era digital". Mais fácil explicar com bullets. Dos 10 potenciais hacks de cultura do Gartner separamos os cinco que impactam a agenda da liderança:
- Todas as reuniões apoiam a nova estratégia: Torne o assunto tema constante em todas as reuniões até que todos entendam como avançar na estratégia a ser implementada.
- Decida rápido - Crie uma regra em que todas as decisões precisam ser tomadas dentro de 48 horas. Isso muda a responsabilidade e permite novas abordagens de atuação. Se você tomar uma decisão ruim, ainda estará mais à frente do que se não tivesse tomado nenhuma decisão.
- Responda perguntas difíceis - Não termine nenhuma reunião até que seus funcionários façam três perguntas realmente difíceis. Para mudar a mentalidade, você precisa estar disposto a enfrentar as questões difíceis em aberto.
- Admita que não tem todas as respostas: Ao admitir que é impossível ter todas as respostas, cria-se uma mentalidade de crescimento e um ambiente focado no aprendizado.
- Agenda “15/60/15”: Elimine reuniões consecutivas da agenda, ou não vai ter tempo para pensar e agir. Use a técnica de fatiar: reserve 15 minutos antes e 15 minutos depois para checar os e-mails, acompanhar as sugestões de reuniões ou verificar o andamento de outro projeto.
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A vida difícil do consumidor digital
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A vida digital não está fácil. Cada vez mais os consumidores enfrentam o dilema de ter de escolher entre as vantagens de ceder seus dados para ter experiências melhores e o medo de ter esses mesmos dados utilizados de forma indevida ou criminosa. E, segundo a pesquisa Paradox Privacy Reloaded, da HERE Technologies, o Brasil tem a maior taxa de desconfiados: 78% dos brasileiros estão preocupados em compartilhar informações pessoais digitalmente, contra 53% da média global. A pesquisa ouviu mais de 10 mil consumidores em dez países.
44% dos brasileiros topariam compartilhar seus dados de localização desde que saibam quem, quando e para que seriam utilizados. E 68% gostariam de um modelo padronizado para definir previamente as preferências de compartilhamento de dados de localização. Entre as aplicações em que mais confiam estão apps de transporte (78%) e aplicativos de mensagens e filmes/streaming (67%).
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A intuição não vai levar você à mudança
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O psicólogo e ganhador do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 2002, Daniel Kahneman, deu uma longa entrevista ao podcast The Knowledge Project sobre como a intuição nem sempre é boa conselheira e o que você precisa fazer para superar os preconceitos (vieses) que prejudicam a tomada de decisão e, em última instância, impedem a mudança.
Kahneman é autor do best-seller Pensando Rápido e Devagar e pai da economia comportamental (que lhe valeu o Nobel). No livro ele resume sua teoria, que prova que, apesar de acharmos o contrário, não somos racionais nem confiáveis na hora de tomar decisões baseadas em intuição porque elas geralmente nascem dos vieses cognitivos.
"O que impede o pensamento claro é que temos visões intuitivas de quase tudo. Assim que você me apresentar um problema, tenho uma resposta pronta. O que impede o pensamento claro são aquelas respostas prontas".
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- A ONU, através do Programa Mundial de Alimentos, está procurando um unicórnio para acabar com a fome no mundo até 2030.
- A SpaceX pediu à União Internacional de Telecomunicações permissão para colocar mais 30 mil satélites em órbita, o que poderia levar sua rede operacional para 42 mil Starlinks. Até o momento, a humanidade lançou apenas cerca de 8,5 mil satélites.
- A Piaggio Fast Forward (PFF), subsidiária da fabricante da scooter Vespa, começa a vender no próximo mês o Gita, um pequeno robô esférico que segue seu dono carregando até 18 kg. Preço? US$ 3.250.
- Por falar em robôs, 64% dos trabalhadores dizem confiar mais neles do que em seus gerentes humanos, segundo uma nova pesquisa da Oracle e o Future Workplace.
- A Inteligência Artificial está progredindo mais lentamente do que o hype sugere, opina Melanie Mitchell, autora do livro “Artificial Intelligence: A Guide for Thinking Human“.
- Regulamentações de criptomoeda estão sendo lentamente introduzidas nos mercados financeiros globais. Elas ajudam a monitorar essas moedas digitais emergentes e permitem diretrizes mais claras e uma medida de segurança. A Comply Advantage mapeou como os reguladores estão tratando as criptomedas no mundo.
- Fintechs são frequentemente associadas à geração Millennium. Mas existe um mercado crescente de fintechs que atendem às necessidades de Baby Boomers e aposentados - e por boas razões.
- Melhorar a experiência do cliente (CX) e fazer da transformação digital uma prioridade é algo que vem sendo comentado há anos. Mas agora a prova está nos números.
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