23/01/20 | Ver no browser

Dominando a Transformação digital

OFERECIMENTO

A tecnologia está em toda parte; o valor não

As linhas entre digital, tecnologia e negócios estão evaporando. Em 2020, a mudança tecnológica ainda continuará sendo uma força dominante a moldar a economia mundial. Em poucos anos, no entanto, a transformação digital deixará de ser encarada como mera adoção de novas tecnologias para ser compreendida, de fato, como sinônimo de modernização e inovação de negócios. Razão pela qual líderes de pensamento visionário, alimentado pela acuidade e flexibilidade dos negócios, estarão cada vez mais em evidência.
 
Até aqui, a transformação digital foi impulsionada por uma explosão de dados aproveitada por avanços extraordinários em tecnologia e a disseminação de dispositivos conectados. Como resultado, sete empresas de tecnologia passaram a figurar entre as 10 mais valorizadas do mundo. E se o presente é digital, o futuro inevitavelmente será analítico.

Daqui para a frente, o sucesso das empresas dependerá cada vez mais da qualidade e do uso equilibrado dos dados, considerando aspectos como sustentabilidade, confiança e  rentabilidade dos negócios, com todas as empresas se tornando, de uma forma ou de outra,  empresas de tecnologia. Até 2022, mais de 60% do PIB global será digitalizado. Estima-se que 70% do novo valor criado na economia desta década será baseado em plataformas ativadas digitalmente.  
 
O modo e a agilidade como cada empresa definirá seus investimentos em tecnologia determinará, em última análise, o quanto ela estará preparada para evitar disrupções e aproveitar oportunidades. Mas não só. Mudar o que a empresa é e faz exigirá entender as mudanças de valor no seu setor (e em outros), identificando oportunidades nos pontos de inflexão e tomando ações intencionais para aproveitá-las.

Cada vez mais, o aprimoramento da experiência do cliente, o aumento de funcionários, a força de trabalho digital e a capacitação no local de trabalho, a estratégia de reinvenção do modelo operacional e um mecanismo de governança sólido se consolidam como  pilares importantes para uma transformação bem-sucedida. Infelizmente, a grande maioria das empresas ainda está falhando em perceber o real valor e a abrangência da transformação de seus negócios, segundo estudos da McKinsey e, mais recentemente, da Accenture.
 
A propósito, essa semana o Fórum Econômico Mundial vem debatendo vários aspectos de como a rápida transformação do mundo, impulsionada pela tecnologia, têm impactado a sociedade e os negócios. Vale acompanhar, lendo os seguintes artigos:

COLUNA DA CRISTINA DE LUCA


Essas empresas são adaptáveis e usam sua cultura analítica para gerar dados  que mudam o fluxo dos negócios dinâmicamente. LEIA

Insights: Fernando Martins

Uma mudança radical, viabilizada pela tecnologia

Forças econômicas estão provocando a transformação digital no mundo, afirma Fernando Martins, que tem se dedicado a fomentar negócios com potencial de crescimento no cenário digital, mesmo quando ainda era presidente da Intel no Brasil. Hoje, atua como conselheiro de administração de diversas empresas em processo de transformação e “Operating Partner” em fundos de investimento, definindo estratégias e liderando diligências em novos investimentos.

Nessa conversa, Fernando opina sobre os fatores que impactam diretamente os esforços de mudança das empresas, e de suas lideranças, para se adequarem às novas demandas do mercado. 

O que, na sua opinião, define a transformação digital?

É a transformação radical do negócio, viabilizada por meio da infraestrutura digital ubíqua. Sempre impulsionada por uma forte força econômica. Maior conveniência é uma vantagem competitiva.
 
Hoje, dados em volumes massivos circulam com grande facilidade pela nuvem e são interpretados por algoritmos disponíveis a todos. Esse acesso universal a sensores, processamento, armazenamento e algoritmos habilita essa transformação dos negócios, eliminando sistemas legados e provendo mais valor na cadeia. 

Algoritmos e dados abrem possibilidades para transformações sem precedentes em todos os segmentos econômicos.

O impacto provocado por essa transformação nos negócios e na vida das pessoas é inevitável e a velocidade com que isso tem ocorrido é cada vez maior. É preciso saber tirar proveito desse processo.
 
É preciso um novo tipo de liderança para fazer a transformação acontecer?
 
A liderança tem que ser capaz de entender suficientemente sobre a capacidade e potencial da infraestrutura digital para definir uma visão de negócio exequível. Em geral, líderes natos em um negócio tradicional não possuem essa capacitação, porque não são “nativos” digitais. Por outro lado, falta experiência de gestão de negócios aos nativos digitais.
 
Tenho recomendado um mix de competências, tanto para empresas tradicionais quanto para startups, para que a transformação tenha sucesso. Embora o conhecimento tecnológico seja importante, o negócio tem que ser o foco da liderança, não a tecnologia.

É quase óbvio, mas é notável o número de iniciativas de transformação digital que falham por excesso de zelo com a arquitetura e falta de foco e governança no negócio em si.

Quais têm sido os maiores obstáculos enfrentados pelas empresas para transformar seus negócios?
 
Como a transformação ocorre devido a fortes forças econômicas, em muitos casos não há alternativa. A subsistência do negócio depende dessa transformação. A compreensão e entendimento dessa criticalidade, em geral, é um obstáculo em grandes empresas estabelecidas e confortáveis com seu modus operandi.
 
Pessoas são otimistas e muitas vezes não conseguem enxergar que mudanças são necessárias até que uma startup nativa digital, sem legado, inove e demonstre o caminho. Algumas grandes empresas têm elegido o caminho do Corporate Venture Capital associado ao patrocínio de aceleradoras/incubadoras como mecanismos para inovar sem a inércia corporativa. 
 
Quais são os elementos mais importantes quando se trata de transformação digital?

A jornada digital do cliente deve nortear o esforço de transformação. E é importante definir os objetivos e os resultados-chave associados ao negócio.

Ter métricas claras de sucesso - assim como tolerância a falha – estabelecidos a priori ajuda a liderança a avaliar o projeto como um todo ao longo de sua implementação.

A cada passo da transformação é importante demonstrar o valor gerado e capturado para o negócio. Também é importante planejar e arquitetar pensando grande – para que o desenho seja escalável - e implementar essa visão em etapas, simples e administráveis.

Planejamento, agilidade, métricas claras e foco no negócio são boas práticas de gestão que continuam importantes para a transformação digital dos negócios.

Aposte na agilidade

Em um cenário de negócios cada vez mais disruptivo, as organizações precisam ser ágeis se quiserem evitar a obsolescência, investindo nos processos, culturas e capacidades que promovem uma "qualidade organizacional distinta e muito rara ", escrevem Leo Tilman e Charles Jacoby em seu livro Agility: How to Navigate the Unknown and Seize Opportunity in a World of Disruption”. 

Reunindo dados da KPMGEY, Innosight e outras consultorias, o gráfico da Raconteur sumariza 8 boas razões para adoção de métodos Agile. O detalhamento de algumas delas aponta tendências para seguir em 2020

A nuvem deve concentrar os gastos em TI

Os gastos mundiais com TI devem totalizar US $ 3,9 trilhões em 2020, um aumento de 3,4% em relação a 2019, de acordo com a última previsão do Gartner. O software, como esperado, será o mercado de maior crescimento (10,5%), seguido por serviços de TI (5.5). Espera-se que as empresas direcionem a maior parte desses recursos para serviços em nuvem.
 
As projeções indicam que as ferramentas baseadas na nuvem devem superar os gastos em TI tradicional até 2022, uma vez que os C-levels devem continuar a priorizar os gastos em serviços em nuvem e outras ferramentas de corte de custos como uma maneira de se proteger contra uma eventual crise econômica.
 
As organizações também podem esperar um retorno maior de seus investimentos em nuvem por meio de maior agilidade e inovação e melhor segurança. Não por acaso, o CIO da Nasdaq vê a computação sem servidor como uma tendência tecnológica para 2020
 
À medida que mais e mais organizações optam por aplicativos baseados na nuvem, técnicas de IA como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural (PNL), chatbots e assistentes virtuais estão se consolidando como tecnologias integradoras digitais.

OFERECIMENTO EMBRATEL

 

4 exemplos de empresas que tiveram sucesso na transformação digital

Além de usar metodologias ágeis, essas companhias tiveram sucesso na transformação digital porque apostaram em quatro áreas para gerar valor para os negócios, segundo um estudo da Harvard Business Review.

O que é um Data Protection Officer e porque sua empresa precisa de um

Uma das exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o CDO, também chamado de Encarregado, será a ponte entre empresa, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e os titulares dos dados pessoais.

Recebeu e ainda não é assinante? Assine agora!
Divulgue Divulgue
Tuíte Tuíte
Recomende Recomende
Compartilhe Compartilhe
Nosso LinkedIn Nosso LinkedIn
Nosso Twitter Nosso Twitter
Edições Anteriores Edições Anteriores
Copyright © 2020 The Shift. Todos os direitos reservados.