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Dominando a Transformação digital

OFERECIMENTO

2020 será o ano do RPA inteligente

Assim como os PCs liberaram as pessoas de tarefas repetitivas em seus locais de trabalho, hoje a automação de processos robóticos (RPA), o gerenciamento de processos de negócios (BPM), a inteligência artificial (AI) e as interfaces de programação de aplicativos (API) estão sendo implementadas para substituir uma série de tarefas repetitivas e, ao fazê-lo, melhorando a maneira como uma organização opera. Mas há desafios significativos nesse movimento. Um deles é a falta de um gerenciamento hierárquico de mudanças. O outro é a ampliação do uso do RPA. 
 
Do ponto de vista técnico, a capacidade de integrar sistemas legados foi o principal fator para projetos de RPA. Ao usar a tecnologia, as organizações aceleram rapidamente suas iniciativas de transformação digital.  Agora, o RPA inteligente já começa a ser apontado como determinante para a próxima fase da transformação digital, gerando novos níveis de valor para o cliente, como entrega mais rápida de produtos, maior qualidade e confiabilidade, personalização mais profunda e maior comodidade. 
 
Estudo da Forrester com 51 business leaders revelou que a maioria (80%) considera o RPA um investimento importante para melhorar a eficiência do serviço ao cliente.  Não por acaso, o segmento de serviços dominou o mercado em 2019, segundo o novo relatório da Grand View ResearchA tecnologia contribui para padronizar processos dos agentes de atendimento ao cliente; aumentar a confiança desse agente; acelerar o seu trabalho; e fornecer insights acionáveis.
 
A Capgemini identificou outras três tendências no mercado de RPA inteligente: integração horizontal com softwares que auxiliam o desenvolvimento dos bots; integração vertical, com recursos como reconhecimento óptico de caracteres (OCR), chatbots, módulos de aprendizado de máquina (ML), análises, visualização de dados e scripts flexíveis (por exemplo, JavaScript, Python); e simplificação de usabilidade e operacionalização.

Com isso, é possível obter automação completa de ponta a ponta, transparência de processo sem precedentes e escalabilidade massiva ao democratizar o uso da automação. Não por acaso, grandes fornecedores de software como Microsoft, IBM, SAP e Oracle, estão montando suas próprias ofertas de RPA inteligente para disputar um mercado dominado por empresas como Pegasystems, Automation Anywhere, UiPath, e Blue Prism.
 
Para se aprofundar no tema, vale ler:

  • 7 principais tendências de RPA para 2020.
     
  • 4 etapas tangíveis a serem consideradas ao iniciar o uso de RPA.
     
  • Como os diferentes bots das plataformas RPA, assistidas, autônomas e híbridas, funcionam.
     
  • E o playbook com recomendações para implantação de RPA na administração pública dos EUA. 
     
  • Já para quem gosta de números, a IDC prevê que o mercado de software de automação de processo inteligente (IPA), que inclui inteligência de conteúdo e automação de processo robótica (RPA), passará de US$ 13,1 bilhões em 2019 para US $ 20,7 bilhões em 2023. É o maior valor entre todas as consultorias. A Forrester fala em US$ 12 bilhões também em 2023 e a Grand View Research, US$ 10,7  bilhões até 2027.
COLUNA DA CRISTINA DE LUCA


O estudo Benchmarking Innovation Impact 2020, da KPMG, mostra que o maior obstáculo da mudança ainda é a cultura corporativa. LEIA

Insights: Sid Sibrandij

Lições da maior empresa remota do mundo

Desde o ano passado, a startup ucraniana GitLab cresceu de 400 para 1.177 pessoas sem comprar um móvel ou alugar espaço físico. A GitLab integra o grupo de 16% de empresas globais totalmente remotas, segundo pesquisa da OwlLabs. Todos os funcionários trabalham remotos e ela não tem uma sede física. “Não existe valor agregado em ter pessoas trabalhando na mesma sala”, diz o fundador Sid Sibrandij em entrevista ao site Sifted, sobre seu modelo de gestão.

A empresa, produtora de uma ferramenta de colaboração para desenvolvedores de software, é o primeiro unicórnio ucraniano, avaliada em US$ 2,75 bilhões. Começou como um projeto de código aberto, até chegar no que Sid diz ser uma “plataforma DevOps completa, entregue como um único aplicativo”. Hoje, a crença de que o software está se tornando a coisa mais importante em todas as empresas permeia todas as suas atividades. Assim como a transparência. O que explica muita coisa no modus operandi da companhia. Confira!
 
Acredito que somos a maior empresa totalmente remota do mundo, mas não foi sempre assim. Acho que um momento crucial foi quando adquirimos a Y Combinator e as pessoas começaram a chegar ao nosso primeiro escritório em San Francisco. Ficou tão claro que não havia valor agregado em estar no escritório...  A maioria das pessoas era remota. Já estávamos trabalhando com Slack, Zoom, GitHub e GoogleDocs.

Todos os nossos processos eram amigáveis ​​remotamente. Não havia nenhum benefício em vir ao escritório. Então as pessoas pararam de vir. Elas simplesmente não estavam perdendo se não viessem ao escritório.

O mais difícil são os fusos horários. Não há uma boa solução para o efeito de fusos horários. O que tentamos fazer é trabalhar de forma assíncrona. Portanto, garantimos que, mesmo que você não possa participar de uma reunião, faça suas perguntas e obtenha respostas. Uma das coisas que fazemos, por causa dos fusos horários, mas também por outras razões, é anotar bastante. Colocamos as coisas por escrito e nosso manual é um dos exemplos disso.

Medimos os resultados alcançados pelas pessoas, mas não medimos quanto tempo elas trabalham para alcançá-los.

Os gerentes não têm permissão para falar sobre os horários de ninguém, a menos que suspeitem que a pessoa está trabalhando demais. Isso é uma preocupação. Mas não monitoramos por quanto tempo as pessoas trabalham.

Tentamos contratar pessoas que são gerentes de um, para que possam gerenciar a si mesmas, motivar-se, programar seu próprio tempo.

Se você não é capaz de gerenciar a si mesmo, não é uma boa opção para trabalhar no GitLab.

Não temos reuniões presenciais, mas é bastante incentivado o uso de webcams em reuniões virtuais. Os sócios acreditam que há algo a ser visto na outra pessoa, mesmo que seja por vídeo. Para colocar isso em prática, todos os dias os funcionários fazem ligação com um certo número de pessoas. Grupos de cerca de 20 membros trocam figurinhas nesses encontros virtuais.

Nessas calls, os tópicos em discussão variam de filmes a revistas e não necessariamente são relacionados ao trabalho. A ideia é criar um clima positivo na equipe.

Como parte da cultura do GitLab, a interação social desempenha um papel fundamental — mesmo que de forma remota.

Uma das coisas que ajuda é recrutar pessoas alinhadas com a direção da empresa. Toda semana, recebemos 3.000 solicitações de pessoas que desejam trabalhar no GitLab, que viram o manual e disseram: 'Ei, esta empresa me atrai'.

A GitLab começou como um projeto de código aberto. Quando você apresenta algo assim, todas as pessoas da comunidade de código aberto têm medo de que você estrague tudo. Para aliviar [a desconfiança] decidimos ser super transparentes sobre o que a empresa faz. Uma forma de criar mais entendimento na comunidade.

É importante que as pessoas que ingressam na empresa estejam alinhadas com nossos valores, nossa maneira de nos comunicar. E ser muito transparente nos ajuda a atrair essas pessoas."

Ataques de negação de serviço crescem Brasil

O CERT.br recebeu 301.308 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço em 2019. O número é o maior da série histórica. A maioria deles foi do tipo UDP flood gerados por botnets de IoT como a Mirai e a Bashlite, que infectam também roteadores de banda larga.

No total, o CERT.br recebeu 875.327 notificações de incidentes de segurança no ano passado, quantidade 29% maior que o total de 2018.  Deles, 46,81% foram Scan e 34,42%, DoS. 

Edge Computing: uma transformação de longo prazo

A partir deste ano, a Edge Computing tocará quase todos os setores, com casos de uso crescentes no varejo, logística, assistência médica, cidades inteligentes e manufatura, diz o relatório State of the Edge 2020, da associação State of the Edge. Também acelerará novas tecnologias, como 5G sem fio e veículos autônomos. 
 
O relatório descreve a Edge Computing como uma espécie de maratona - uma transformação a longo prazo da Internet que levará tempo para chegar à sua forma final. Como a infraestrutura atual não pode suportar todos os aplicativos que os usuários desejam e precisam, essa fase da evolução da Internet otimizará as redes, alavancando bilhões de dólares em data centers, servidores, matrizes de armazenamento, fibra ótica e tecnologias sem fio para transformar radicalmente as infraestruturas de média e última milha. A previsão é a de US $ 146 bilhões (US $ 131 bilhões) em gastos anuais em infraestrutura de TI e data center até 2028, com um CAGR de 35%.
 
Os provedores públicos de megacloud, empresas de telecomunicações, provedores de software de plataforma, redes de entrega de conteúdo e provedores de colocações de datacenter estão inovando para fornecer infraestrutura básica como serviço (IaaS) e serviços avançados de programação nativos na nuvem em infraestrutura distribuída.
 
Tudo isso tem tornado mais difícil a definição de Edge Computing. “Edge é um local, não uma coisa. Existem muitas arestas, mas a aresta com a qual nos preocupamos é a aresta da rede de última milha e seus dois lados: o de infraestrutura e o do dispositivo”, diz o relatório.  E esses dois lados terão que trabalhar de forma coordenada com a nuvem central, para atender o crescente desejo de tomada de decisões em tempo real e novas necessidades de armazenamento e segurança.

OFERECIMENTO EMBRATEL

 

Como um algoritmo de IA fez o primeiro alerta sobre o Coronavírus

Cruzando informações como notícias, dados de emissão de passagens aéreas e alertas de saúde, o algoritmo da empresa canadense BlueDot, especializada em monitoramento de saúde, antecipou a disseminação do vírus para além da China.

A importância da criptografia para a segurança de dispositivos de IoT

A criptografia ponta-a-ponta está ganhando a preferência para blindar dispositivos da Internet das Coisas. O implante criptográfico E4, da startup americana Teserakt, protege dispositivos IoT, evitando sustos com vazamentos por interceptação.

  • Ataques DDoS. Você sabe o que são e como funcionam os ataques de negação de serviço (DD0S)? Reunimos cinco casos como exemplo.
     
  • Automação. Quem merece mais atenção: um funcionário humano ou uma máquina? Uma rede de supermercados dos EUA decidiu comemorar o aniversário do robô de loja e o resultado não foi o esperado.
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