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Dominando a Transformação digital

OFERECIMENTO

Invista mais em ética digital

A privacidade está se tornando uma motivação de consumo de produtos e serviços tão importante quanto "orgânico" e "livre de crueldade" foram na última década. Para aumentar a confiança do cliente nas marcas que gerem, os líderes executivos precisarão criar um programa de privacidade holístico e adaptável em toda a organização e serem proativos em vez de apenas responder aos requisitos de desafios de conformidade legal.  Já que que, segundo o Gartner, mais de 80% das empresas em todo o mundo enfrentarão pelo menos uma regulação em proteção de dados até o fim de 2023.
 
O problema? Muitas organizações abordam a governança de dados como um conjunto de regras rígidas, guiadas por esses  requisitos regulatórios de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, e a nossa Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
 
Mas, essa abordagem fixa para a governança de dados vem se demonstrando inadequada para os ambientes digitais em rápida mudança de hoje, segundo o Gartner. O mais adequado é investir na “ética digital”, um sistema proativo de valores e princípios morais relacionados à coleta, uso e compartilhamento responsáveis de dados.
 
Uma tarefa importante nesse sentido é incentivar conversas multifuncionais sobre o uso apropriado de dados com colegas de marketing, tecnologia, desenvolvimento de produtos, finanças, jurídico e comercial, que nortearão o planejamento das iniciativas ou projetos de dados e a revisão periódica das políticas tendo sempre em mente as maneiras pelas quais uma abordagem ética possa impulsionar o desempenho dos negócios.  E os princípios comuns às várias de privacidade.
 
O Gartner recomenda também a criação de uma abordagem sólida e consistente para o uso de dados, amparada pelo uso de tecnologias de gerenciamento de consentimento e preferências (CPM), agentes de segurança de acesso à nuvem (CASBs), prevenção de perda de dados (DLP), etc, para automatizar partes do trabalho.
 
As empresas precisam estar preparadas fazer a coisa certa o tempo todo - não apenas quando algo ruim acontece”, afirma Bart Willemsen , vice-presidente de pesquisa da Gartner.
  • A propósito, o Gartner estima que até 2022 os gastos com ferramentas de conformidade subirão para US $ 8 bilhões em todo o mundo. E mais de 40% da tecnologia de conformidade dependerá de inteligência artificial (IA), contra 5% hoje.
     
  • Não confunda governança e gerenciamento de dados.
     
  • Tendências e previsões de ética e conformidade para 2020.
COLUNA DA CRISTINA DE LUCA

Insights: Fabrício da Mota Alves

Muito já pode ser feito para adequação à LGPD 

Restam cerca de 6 meses para a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e ainda há os que  apostam na prorrogação da vigência da lei, já que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão encarregado de regulamentá-la e fiscalizá-la, sequer teve sua estrutura funcional definida.

Mas isso não deveria impedir nenhuma empresa ou instituição a iniciar o seu processo de adequação, opina Fabrício da Mota Alves, advogado com vasta experiência na área, tendo participado ativamente no processo legislativo que levou à edição da lei, e futuro representante do Senado Federal no Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoas e da Privacidade.
 
Em matéria de adequação e conformidade há muito trabalho a ser feito, independente de como a ANPD vai aplicar a lei, ou regulamentá-la.  Em especial, em relação a segurança e governança de dados....  É sobre isso que ele fala nessa entrevista.

Não existe, hoje, nenhum fato ou elemento sequer indicativo de que a prorrogação da vigência da LGPD passe no Congresso. Levantamento recente de um portal jurídico estima em 0,2% a chance de aprovação do PL em questão.

A LGPD é uma lei atrevida, ousada e complexa, mas não é proibitiva. Ela impõe a necessidade de rever e zelar pelos dados usados.  

Parte da sociedade brasileira tem-se dedicado a estudar, compreender e implementar os preceitos e regulamentos previstos na lei. É um processo natural. E  várias empresas que estão passando pelo processo de implementação já estão colhendo resultados em termos de satisfação do consumidor.
 
Pesquisas têm demonstrado que os consumidores brasileiros estão atentos ao tema...  Uma delas, da Accenture Interactive revelou que quase sete em cada dez (69%) consumidores deixariam de comprar de uma marca porque ela usa seus dados pessoais de forma invasiva para gerar anúncios.

Precisamos entender que o titular dos dados é o cidadão. Podemos ser proprietários da inteligência por trás deles e das soluções que tratam essa informação, mas não do dado em si.

É preciso mudar esse paradigma e rever os métodos que vêm sendo utilizados, tendo claro que o dado pessoal afeta um direito fundamental que é um direito à privacidade e tudo o que fizermos com os dados pode afetar positiva ou negativamente a vida desse cidadão.
 
As empresas precisam enfrentar imediatamente esse processo, o que não significa necessariamente abandonar todos os tipos de procedimentos e serviços que vem sendo utilizados. Mas algumas atitudes sim, devem ser imediatamente revistas, pois são uma verdadeira bomba relógio ou matriz de risco. Como por exemplo, evitar pedir informações mais do que necessário.
 
Cuidar da governança de dados e começar a preparar o relatório de impacto, o RIPD,  também são atitudes benéficas, mesmo a lei não estando em vigor. Boa parte dos elementos que compõem esses instrumentos são originados em métodos, técnicas e políticas consideradas boas práticas a serem adotadas.

Em um cenário de legislação incompleta, como é o caso da LGPD, que ainda não está em vigor e depende de regulamentação, esses comportamentos preventivos podem ganhar especial relevância na mitigação de riscos de privacidade. Lembrando que o tema, mesmo não estando em vigor a LGPD, já está sendo cobrado por autoridades públicas hoje constituídas e atuantes.

É importante que o RIPD seja entendido não só como uma obrigação, mas também como um instrumento capaz de contribuir para a mudança cultural corporativa em termos de proteção de dados pessoais.

Qual é o real valor dos dados?

Dados são informações que usamos como base para raciocínio, análise e debate. Eles são a moeda factual para a elaboração de políticas baseadas em evidências. Em uma utopia orientada a dados, os dados seriam altamente valorizados e demandados e usados ​​de forma ética e eficaz. Mas os dados viajam uma longa jornada, ganhando valor à medida que avançam, antes de atingirem seu objetivo mais alto. 

Proposta pela
Open Data Watch,  a cadeia de valor dos dados fornece uma estrutura através da qual é possível visualizar o ciclo de vida dos dados, desde a definição da necessidade de usá-los para causar impacto.

4 tendências para a análise de dados em 2020

Pouco mais de um terço dos dos líderes de TI acredita que a análise de dados/negócios impulsionará o maior investimento em sua organização este ano. Mais do que qualquer outra iniciativa, incluindo a segurança/gerenciamento de riscos, que ficou em segundo lugar, citada como o principal investimento em TI por 34% dos entrevistados. 

Além disso, a TI é o departamento mais provável de ser responsável por atender às necessidades de dados e análises, independentemente do tamanho do setor ou da empresa, de acordo com o relatório. Os dados são da pesquisa State of the CIO 2020, da IDG. 


Como os líderes de TI concentram a atenção na análise de dados em 2020, eles devem ter em mente quatro tendências: estratégia de dados é estratégia de negócios; o gerenciamento de dados deve ser modernizado; o aprendizado de máquina alavancará a automatização de muitas das tarefas associadas à análise; e a confiança do cliente em relação às práticas de dados está se tornando uma meta crítica para os negócios. 

OFERECIMENTO EMBRATEL

 

Algoritmos de IA combatem as superbactérias 

A Inteligência Artificial reduz o tempo de desenvolvimento e aumenta a confiabilidade das drogas com o poder da computação. Estamos mudando o cenário da saúde global?
 

As tecnologias que vão prevenir as epidemias

Termômetros infravermelhos, Inteligência Artificial, drones e robôs são adotados pelos profissionais de saúde e pesquisadores para cercar e combater o Covid-19.
 

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