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No Brasil, Health IT anda devagar
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Orçamento menor que o desejado e processos burocráticos fazem com que a adoção de Tecnologias da Informação em Saúde (Health TI) cresça moderadamente no Brasil, com os CIOs ainda tendo dificuldades para fazer a área ser vista como estratégica, dos pontos de vista da melhoria da gestão hospitalar e da satisfação do cliente.
Essa é a conclusão da pesquisa “A visão dos executivos de TI em Saúde sobre o mercado brasileiro”, realizada pela Frost & Sullivan em parceria com a Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS). Os principais pontos você lê aqui com exclusividade, e pode acessar a pesquisa completa nesse link.
- Mais da metade dos CIOs, seja do setor privado (58%) ou do público (58%), trabalham com orçamentos entre R$ 250 mil a R$ 1 milhão. E as despesas operacionais (OPEX) são mais comuns do que as despesas de capital (CAPEX).
- Quase metade dos entrevistados (47%) disse que o financiamento insuficiente é o maior desafio em relação à adoção de ferramentas de TI. Mas quase 80% dos entrevistados de instituições privadas trabalha com a perspectiva de crescimento dos investimentos.
- A burocracia complica: “Qualquer tipo de implementação mais robusta geralmente atende a um nicho e requer um processo decisório complexo e demorado”, diz Rita Ragazzi, líder de pesquisa e consultoria em Saúde da Frost & Sullivan para a América Latina.
- As prioridades dos CIOs incluem gerenciamento de conteúdo corporativo (ECM), sistemas de suporte à decisão clínica (CDSS) e telemedicina.
- Mais da metade dos CIOs de hospitais privados (53,7%) e 23,1% dos CIOs de hospitais públicos pretendem investir em telemedicina nos próximos 2 anos.
- Big Data & Analytics para suporte à decisão clínica é outro segmento que deve crescer rápido. Hoje, IoT é usada por apenas 8% dos 101 CIOs participantes da pesquisa. Mas 70% deles pretendem investir em IoT em um prazo de até dois anos.
- Entre os grandes desafios estão a interoperabilidade entre sistemas, a digitalização de documentos para permitir o descarte dos prontuários em papel; e a adoção de prontuários eletrônicos padronizados.
- Dos 101 decisores de TI ouvidos, 23,8% são de hospitais públicos e o restante são hospitais privados. O estado de São Paulo responde por metade do total de hospitais públicos e privados ouvidos. O restante dos entrevistados é vem de outros estados do Sudeste e do Sul. A coleta foi feita em 2017, mas os resultados só foram divulgados para os CIOs no mês passado.
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O salto exponencial no NFC no Brasik
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Os pagamentos sem contato, com tecnologia NFC, saltaram de 1,7 milhão para 5,8 milhões no Brasil entre o primeiro e o segundo trimestre de 2018. “Hoje a taxa de crescimento de pagamentos NFC no Brasil é exponencial. Dobra todos os meses”, diz Sarah Buchwitz, vice-presidente de marketing e comunicação da Mastercard para o Brasil e Cone Sul. “Se essa tendência continuar, o Brasil inteiro terá adotado o pagamento sem contato em pouco tempo”, completa.
“Cada vez que o consumidor vai a uma loja e paga com o seu celular ou com um cartão NFC, ele ensina o varejista”, comenta Sarah. Segundo ela, fast-foods, drogarias e postos de gasolina são os estabelecimentos que adotaram mais rápido a tecnologia.
Desde abril deste ano todos os novos cartões da bandeira emitidos na América Latina devem ter obrigatoriamente a tecnologia sem contato. Tudo isso contribui para a acelerar a adoção do NFC.
Já os pagamentos instantâneos, real-time, entre contas e de pessoa a pessoa, ainda engatinham no país. Aqui os bancos usam mais como complementariedade do TED. E se preparam para lançar serviços para transferências entre clientes e empresa ou mesmo entre pessoas físicas, 24 horas por dia, através de QR Codes.
A transferência instantânea por aplicativo não é uma novidade no mundo. Na Ásia, o método de pagamento é bastante popular em países como a China, onde a Alipay - braço da gigante do comércio eletrônico Alibaba - é líder no segmento.
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Amazon.com 25 anos - Como pensa Jeff Bezos
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Oito horas de sono por noite religiosamente. Decisões importantes só pela manhã. "Como executivo sênior, você é pago para tomar poucas decisões de alta qualidade. Acha certo que essas decisões sejam afetadas por cansaço ou mau humor?" Em uma de suas melhores entrevistas, Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, conversa com David Rubenstein, jornalista da rede Bloomberg, sobre negócios, filantropia (doou US$ 2 bilhões para construir pre-escolas Montessorianas em bairros carentes e abrigos para famílias sem-teto), a compra do jornal Washington Post, obsessão pelo consumidor e ser o homem mais rico do mundo. "Eu não procurei isso, estava bem sendo o segundo mais rico do mundo", brinca.
Deu certo até agora. A Amazon.com acaba de completar 25 anos
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FOMO? Que tal trocar por priorização incansável?
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Você é multitarefa? Má notícia: o cientista cognitivo David Meyer, da University de Michigan, descobriu que pessoas multitasking são 50% menos produtivas que aquelas que priorizam uma tarefa por vez. Pior, quanto mais coisas fazem ao mesmo tempo, mais irrelevantes ficam, segundo estudo da Universidade de Stanford. E perdem pelo menos 15 pontos de QI, de acordo com a Universidade de Londres, levando o desempenho em uma tarefa cognitiva de uma pessoa adulta ao equivalente de uma criança de 8 anos.
A ansiedade provocada pelo FOMO (Fear of Missing Out), o medo de perder alguma coisa, que acomete boa parte dos seres humanos conectados do Século 21 é a responsável por essa corrida sem sair do lugar. Que destrói a produtividade e a inteligência humana.
Arianna Huffington, CEO e fundadora da Thrive, propõe trocar o multitasking pela prática que ela chama de "relentless prioritisation" (priorização incansável) que simplesmente é escolher fazer aquilo que é prioritário de verdade, abandonando todas as distrações ao redor (você entendeu direito, sim, desliga o celular).
Exige um certo sangue-frio, já que vem acompanhado de uma outra proposta: a de admitir que é impossível fazer tudo e, portanto, ficar confortável com a ideia de que as outras coisas, não prioritárias, não vão ser feitas naquele dia. O que nos liberta para declarar um fim para o dia, abrindo espaço para o descanso e para outras coisas fundamentais que fazem uma vida plena.
O filósofo dinamarquês Svend Brinkmann vai na mesma linha e propõe trocar o FOMO por JOMO (Joy of Missing Out), ou a Alegria de ficar de fora. Em seu novo livro ele simplesmente aconselha a desapegar, deixar ir. Parar de fazer tudo e fazer menos. Brinkmann não está sozinho, dois outros livros foram publicados recentemente: How to Do Nothing, da professora de Stanford Jenny Odell; e Digital Minimalism, do professor de ciência da computação da Universidade de Georgetown, Cal Newport.
- E se você gostou da ideia mas está procurando um argumento digamos, mais corporativo, para discutir na próxima reunião da empresa, a sugestão é o artigo da McKinsey sobre fazer da priorização do tempo uma prática corporativa.
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10 Top tecnologias emergentes de 2019
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Que tecnologias de hoje moldarão o mundo de amanhã? O Fórum Econômico Mundial aposta em 10 tecnologias emergentes de 2019 e reuniu todas em um novo relatório publicado na semana passada. A ideia é que as inovações impactem radicalmente a ordem social e econômica global. "Da desigualdade de renda à mudança climática, a tecnologia terá um papel fundamental na busca de soluções para todos os desafios que o mundo enfrenta hoje", escreve Jeremy Jurgens, diretor de tecnologia do Fórum Econômico Mundial.
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Cinco mitos sobre Transformação Digital
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O digital não precisa ser disruptivo, garante a Harvard Business Review, em um artigo que reúne os insights de mais de 60 empresas e centenas de líderes seniores sobre Transformação Digital, e analisa cinco mitos ligados ao tema.
Para a maioria das empresas, a chave está na transformação do core business, usando ferramentas digitais de modo a descobrir e capturar novas oportunidades habilitadas pelo digital.
Os elementos de sucesso têm sido o foco nas necessidades do cliente, flexibilidade organizacional, respeito à mudança incremental e consciência de que novas habilidades e tecnologias devem ser adquiridas, mas também protegidas.
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A lista VIP do Vale do Sol
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Acontece esta semana a Allen & Company Sun Valley Conference, a conferência anual de midia de finanças organizada pela firma de investimentos Allen & Company. Desde 1983 o encontro acontece na cidade de Sun Valley, Idaho, sempre em julho, reunindo bilionários da mídia e da tecnologia, grandes figuras políticas, líderes empresariais e figuras nas esferas cultural e filantrópica.
Por que é importante? Porque de lá já saíram grandes negócios como a compra da Comcast pela NBC/Universal; e a venda do Washington Post para Jeff Bezos; e negócios que na época pareciam muito bons mas que deram errado, como a compra da Time Warner pela AOL.
A lista de convidados vazou para a revista Variety e mostra que cada vez mais o evento será ocupado por celebridades do Silicon Valley e das big Tech: Tim Cook, Mark Zuckerberg, Michael Dell, Brian Chesky (Airbnb), Reid Hoffman (LinkedIn), Alex Karp (Palantir), Satya Nadella (Microsoft), Warren Buffett, Masayoshi Son (Softbank), Peter Thiel, Shelby Bonnie, a fundadora da CNET que agora tem uma nova companhia, a Pylon AI, que promete lançamento para dia 9/07, e Stewart Butterfield (Slack). Não faltarão Bill Gates e Jeff Bezos.
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Do que é feito um líder digital?
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Liderar em um mundo digital não é fácil. Só 9% dos gestores, dos 4 mil entrevistados pela MIT Sloan Management Review e a Cognizant acreditam que seus líderes têm a capacidade de conduzir a organização numa grande transformação digital.
As entrevistas foram conduzidas por Douglas Ready , professor de eficácia organizacional do MIT Sloan e especialista em desenvolvimento de executivos. Os resultados estão em um especial chamado “Future of Leadership in the Digital Economy”.
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- Dados do governo podem acelerar seu negócio? O governo, como plataforma, pode estimular o empreendedorismo e novos negócios disponibilizando informações públicas? A Secretaria Nacional de Governo Digital está promovendo uma pesquisa online para saber. O questionário pode ser respondido em https://lnkd.in/eAuwwrR. A propósito, você sabia que já existe um catálogo com APIs de governo? Para conhecer, basta acessar conecta.gov.br/.
- As 3 perguntas sobre qualidade de vida que Bill Gates faz a si mesmo, aos 63 anos, que não pensou quando tinha 20 anos
- Sem baterias sólidas, um peixe robô usa fluido para armazenar energia e movimentar as nadadeiras. Entender os robôs, suas capacidades e a energia necessária para fazê-los funcionar é uma das áreas de pesquisa mais promissoras hoje, importante para a criação de robôs autônomos.
- Reconhecimento facial dever ser opt-out. Nos EUA, órgãos federais e companhias aéreas sabem disso, mas não comunicam claramente as opções alternativas. “Eles estão incentivando os viajantes a terem seus rostos escaneados - e desestimulando-os a contornar a tecnologia”, conclui o pesquisador que se recusou a usar o processo de embarque da Delta Air Lines no Aeroporto Metropolitano de Detroit. No Brasil, a Gol já faz testes com a tecnologia. Como trataremos a questão aqui?
- Mostre-se! Legisladores da Califórnia estão tentando reduzir o poder dos bots exigindo que eles revelem quem os controla ao serem usados para vender um produto ou influenciar um eleitor. Isaac Asimov parece que previa isso ao acrescentar a Lei Zero da Robótica às suas 3 Leis originais.
- Em qualquer lugar, o tempo todo, os satélites, assim como os algoritmos que processam suas imagens, poderão nos ver. Será cada vez mais difícil manter a privacidade.
- 21 tendências de User Experience (UX) e User Interface (UI) em 2019.
- Designers de som discutem o legado de suas criações, do tom de inicialização do Mac até o toque do Skype.
- A energia renovável tem deixado os investidores e as empresas americanas otimistas. Todos esperam atingir a meta de US $ 1 trilhão em investimentos até 2030, estipulada há um ano pelo Conselho Americano de Energia Renovável (ACORE).
- O Fuchsia, novo sistema operacional do Google, já conta com um site oficial para desenvolvedores e um demo no GitHub, ainda com poucas funcionalidades.
- Bebês CRISPR são o sonho de cinco casais russos, portadores de uma forma recessiva de surdez, para garantir que seus filhos biológicos possam ouvir. O uso de CRISPR para este fim é mais forte do que para tentar tornar as crianças resistentes ao HIV, como tentado anteriormente, mas os riscos ainda superam os benefícios, dizem outros pesquisadores.
- O mercado de carne na China tem muito a ver com as fazendas brasileiras de soja. A demanda chinesa por carne tem uma força gravitacional que está atraindo os países produtores de soja do mundo.
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