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Todas as semanas, propomos uma pausa na programação para discutir um assunto do momento sobre o universo do entretenimento e trazer curiosidades, dados e os maiores destaques que estão em exibição nas telinhas.

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Netflix, de pique-salva a La Casa de Papel
Nesta última semana, a Netflix – aquela bonita que entrou em nossa casa por streaming e conquistou nossa banda larga – divulgou alguns dados sobre seu primeiro trimestre de 2018.

Mantendo sua tradição protecionista de não revelar números de audiência (Deus a livre disso!), a Netflix informou que chegou a 125 milhões de assinantes em todo o mundo e superou a meta de novos inscritos durante os três primeiros meses do ano.

De janeiro a março, 7,4 milhões de pessoas resolveram bravamente contratar o serviço de streaming, enquanto a empresa estimava cerca de 6,5 milhões de novas assinaturas para esse período.

Segundo a companhia, séries originais como Altered Carbon, Jessica Jones, The End of the F**king World e Desventuras em Série ajudaram na alta de assinantes neste começo de ano.

Além disso, a Netflix contou que a polêmica O Mecanismo está rapidamente se tornando a série original mais assistida da companhia na terra de Temer. Junto com ela, La Casa de Papel, que sabemos que foi um fenômeno entre os brasileiros (sejam eles assinantes ou piratas), já é o programa de maior sucesso em língua não inglesa da história do streaming – e, aliás, acaba de ser renovada para a Parte 3

Enquanto a empresa comemora seu resultado trimestral (mesmo sem divulgar os dados de audiência), há quem note que, apesar dos US$ 8 bilhões de investimentos anuais em conteúdo, os clientes continuam pagando a Netflix para assistir às veteranas Grey’s Anatomy e Friends! O que nos leva à pergunta: será que são os títulos originais que realmente trazem novos assinantes?

A verdade é que a Netflix já deixou de ser um “selo de qualidade” ou mesmo de garantia para seus espectadores e passou a seguir a lógica de mercado. A companhia, que em seus primórdios ficou conhecida por salvar tantas séries do cancelamento, agora elimina sem dó seus próprios programas.

Apenas nos últimos 12 meses, a empresa puxou o plugue de séries originais como Girlboss, The Get Down, Gypsy e Everything Sucks! – todas essas não passaram nem da primeira temporada e, em alguns casos, terminaram até com cliffhanger para o segundo ano.

Antigamente, quando alguma emissora cancelava uma série querida, seus fãs faziam uma mobilização para chamar a atenção do “pique-salva” (o salva todos) que a Netflix representava. Agora, os espectadores da cancelada Everything Sucks! não têm a quem recorrer e estão se sentindo, literalmente, em um estado como o do título do seriado.

Ainda que a Netflix tenha modificado para sempre a maneira de se produzir e distribuir séries, ela não é mais a solução messiânica tão profetizada pelos produtores de TV. Ela erra, falha, produz porcarias, faz bobagens... assim como os outros. E isso tudo mostra que se tornou parte consolidada da humanidade do mercado de entretenimento.

Ainda é curioso que a companhia não revele a audiência das séries na sua plataforma. Será que seus títulos originais não fazem tanto sucesso quanto outros programas de seu catálogo? Pode ser verdade que Grey’s Anatomy e Friends gerem mais exibição do que Demolidor ou House of Cards? Se sim, é possível que a compra de direitos de distribuição, como de La Casa de Papel, Suits ou Breaking Bad, tenha um lucro mais efetivo para a Netflix do que as produções originais.

Por ora, o popular streaming vai continuar investindo em todas as frentes, produzindo conteúdo próprio e adquirindo direitos de séries de outras emissoras, como forma de ampliar a quantidade e a diversidade em seu catálogo. Mas vai também cortar o que for preciso e redirecionar seus recursos visando ao lucro e à busca de mais assinantes – nem que para isso tenha que produzir um spin-off para cada personagem de La Casa de Papel (em alguns casos, prequels, não é mesmo?).
“Você sabe que eu não vou deixar você continuar se chamando de Superman, certo?" | “Porque isso deixa você com Aquaman? Ele pode respirar debaixo d'água... Ok, Harvey, você ainda pode ser o Batman. Ou Lanterna Verde. Ou Mulher-Maravilha. Eu posso continuar...” Harvey e Mike e suas superidentidades em Suits.

“Às vezes, é preciso namorar o próprio primo para cair na real e acertar a vida”, Jess contando por que voltou a namorar Nick em New Girl.

“Eu ressuscitei dos mortos, eu posso encontrar um apartamento”, Simon decidido a vencer o desafio de encontrar um lugar em Nova York em Shadowhunters.
 

“É como carrinhos de choque – mas onde todo mundo morre”, Penny dirigindo no meio de uma tempestade em Perdidos no Espaço.



 
O parque de Westworld abre novamente as portas para os visitantes com a estreia da segunda temporada da série na HBO neste próximo domingo, dia 22 de abril – se bem que as coisas andam ficando mais violentas e perigosas com os anfitriões tomando consciência de sua origem! Não dá para perder.

 
ENTRANDO:

The Alienist (dia 19)
Todas as Razões para Esquecer (dia 19)
A Menina Índigo (dia 20)
Aggretsuko (dia 20)
Dope: 2ª temporada (dia 20)
Dude - A Vida é Assim (dia 20)
Turma do Peito (dia 21)
Luis Miguel (dia 22)

 
SAINDO:

A Princesa Prometida (dia 20)
Chiquititas (dia 21)
A Qualquer Preço (dia 22)
Cadê Minha Entrega? (dia 22)
Velozes e Furiosos 7 (dia 23)
Duelo de Bravos (dia 25)
Em Busca da Estrela de Natal (dia 25)
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (dia 25)

 
The Blacklist, em sua quinta temporada, continua provando ser capaz de lidar com as reviravoltas mais mirabolantes. Mesmo depois das surpresas de Mr. Kaplan, Tom e da relação de Liz e Reddington, a série segue instigando os espectadores; agora com uma descoberta chocante da protagonista durante a investigação sobre Ian Garvey.
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